terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Festa da Cátedra de São Pedro

Festa da Cátedra de São Pedro. É com alegria que hoje nós queremos conhecer um pouco mais a riqueza do significado da cátedra, do assento, da cadeira de São Pedro que se encontra na Itália, no Vaticano, na Basílica de São Pedro. Embora a Sé Episcopal seja na Basílica de São João de Latrão, a catedral de todas as catedrais, a cátedra com toda a sua riqueza, todo seu simbolismo se encontra na Basílica de São Pedro.

Fundamenta-se na Sagrada Escritura a autoridade do nosso Papa: encontramos no Evangelho de São Mateus no capítulo 6, essa pergunta que Jesus fez aos apóstolos e continua a fazer a cada um de nós: "E vós, quem dizei que eu sou?" São Pedro,0 em nome dos apóstolos, pode assim afirmar: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". Jesus então lhe disse: "Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi nem a carne, nem o sangue que te revelou isso, mas meu Pai que está no céus, e eu te declaro: Tu és Pedro e sobre essa pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; eu te darei a chave dos céus tudo que será ligado na terra serás ligado no céu e tudo que desligares na terra, serás desligado nos céus".

Logo, o fundador e o fundamento, Nosso Senhor Jesus Cristo, o Crucificado que ressuscitou, a Verdade encarnada, foi Ele quem escolheu São Pedro para ser o primeiro Papa da Igreja e o capacitou pelo Espírito Santo com o carisma chamado da infalibilidade. Esse carisma bebe da realidade da própria Igreja porque a Igreja é infalível, uma vez que a alma da Igreja é o Espírito Santo, Espírito da verdade.

Enfim, em matéria de fé e de moral a Igreja é infalível e o Papa portando esse carisma da infalibilidade ensina a verdade fundamentada na Sagrada Escritura, na Sagrada Tradição e a serviço como Pastor e Mestre.

De fato, o Papa está a serviço da Verdade, por isso, ao venerarmos e reconhecermos o valor da Cátedra de São Pedro, nós temos que olhar para esses fundamentos todos. Não é autoritarismo, é autoridade que vem do Alto, é referência no mundo onde o relativismo está crescendo, onde muitos não sabem mais onde está a Verdade.

Nós olhamos para Cristo, para a Sagrada Escritura, para São Pedro, para este Pastor e Mestre universal da Igreja, então temos a segurança que Deus quer nos dar para alcançarmos a Salvação e espalharmos a Salvação.

Essa vocação é do Papa, dos Bispos, dos Presbíteros, mas também de todo cristão.

São Pedro, rogai por nós!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Como viver uma vida nova?

Texto proposto Colossenses 3,1-17

São Paulo na sua carta ao colossenses vem nos orientar hoje acerca do caminho novo proposto em Jesus Cristo. Pois com a ressurreição de Jesus nos também ressuscitamos junto com Ele.
Paulo ao dizer afeiçoar as coisas lá do alto, onde Cristo está sentado à direita do Pai, Ele o apóstolo não esta desprezando as realidades terrena ao qual nos vivemos, até porque no livro do Gênesis 1ss o autor ao descrever a criação do mundo, Deus percebia que tudo que ele fazia era agradável aos seus olhos. E na nossa vida devemos perceber essas realidades que nos cercam e perceber se estão sendo agradáveis aos olhos de Deus assim como a sua criação.
O apóstolo que nos levar a afeiçoados as coisas do alto sem esquecemos que ainda vivemos aqui na terra como peregrinos e somos chamados a nos afeiçoar a tudo aquilo que o Filho de Deus nos ensinou.
Mais o que significa afeiçoar-o as coisas do alto?Significa modelar-se a vida nova em Cristo Jesus. Mais para isso é preciso libertasse das coisas terrenas como: A impureza, as paixões, os maus desejos, a cobiça, que é uma idolatria, pois perante essas coisas vem a ira de Deus.
A devassidão significa a libertinagem ou depravação do nosso ser.
A impureza ou luxúria é a desordem na busca do prazer sexual.
A cobiça um desejo imoderado de possuir alguma coisa.
O apego aos bens materiais que é uma idolatria, sobretudo amando mais ao dinheiro que a Deus. É a raiz de todos os males é o amor ao dinheiro, é importante percebemos que o mal não esta no dinheiro e sim no amor que as pessoas o deposita se tornando assim um apego desordenando. E precisamos ainda deixar de lado a ira, que é a impossibilidade do perdão. O apóstolos vem nos orientar acerco dos vícios, onde nascem dos pecados capitais que ela experiência egoísta.
Pecados capitais:
A avereza – desejo de possuir alguma, a pessoa sempre busca alguma mais onde não tem o controle sobre seus desejos de posse e nem se contenta com aquilo que tem disposto sempre há ter mais.Combatemos esse pecado através do uso do desprendimento e a generosidade.
A gula – uma desordem naquilo que vai saciar o meu ser. Combater pela virtude da temperança que modela a atração pelo prazer.O jejum nos ensina há trabalhamos os nossos desejos.
A inveja – é o desejo da pessoa daquilo que pertence ao nosso próximo. A inveja destrói a imagem do outro.Combater a inveja através da prática da virtude chamada justiça –que é a vontade de dá a Deus e ao próximo o que lhe é devido.Ex: se alegrar com dom do outro.
A ira – é a impossibilidade de dá perdão.
A luxúria – é a desordem da busca do prazer sexual. Combater a luxúria pelo o uso da castidade.
O orgulho ou soberba – auto-suficiência. Exegero o valor atribuído a sim mesmo.Se tornando uma pessoa irônica com seus próprios amigos.Combater a soberba pela prática da humildade reconhecendo a grandeza de Deus e sua pequenez.
A preguiça – é o vice da vontade diante da responsabilidade.
Quando o apóstolo fala do tempo de outrora quando ainda estávamos mergulhados nesses vícios, ele está referindo ao pecado original, onde ocorreu à raiz de todo mal com a desobediência de Adão e Eva, assim como nos relata o livro de Gênesis 3,1-24, o homem antes do pecado original vivia em profunda harmonia com Deus, mas quando a natureza do homem desobedeceu a Deus o homem ficou desequilibrado e foi a partir daí que adentrou todos esses vícios.
Mais para ressuscitar com Cristo é preciso morrer com Cristo, temos que entender que a morte é conseqüência do pecado original onde nosso corpo sofreu a corrupção enquanto que a alma é imortal. Jesus transformou a morte ao passar por ela lhe dado um novo sentido para nos cristãos.E esse sentido novo esta justamente no fato de que pelo batismo, já estamos sacramental emente mortos com Cristo, para viver com Ele uma vida nova.E é nos que fazemos a opção pela vida eterna ou não.
A graça do batismo traz um efeito em nosso ser que são a remissão dos nossos pecados e o novo nascimento no Espírito Santo. E pela graça do batismo também é restituída a dignidade como criatura participando da natureza divina.
Através do batismo renasce o novo homem revestido da graça de Deus.

Claudiomar Teixeira, Aspirante OFM

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Mensagem do Papa para o 48º Dia Mundial de Oração pelas Vocações

Boletim da Santa Sé

Queridos irmãos e irmãs!

O 48º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que será celebrado no dia 15 de maio de 2011, 4º Domingo de Páscoa, convida-nos a refletir sobre o tema: "Propor as vocações na Igreja local". Há 60 anos, o Venerável Papa Pio XII instituiu a Pontifícia Obra para as Vocações Sacerdotais. Depois, em muitas dioceses, foram fundadas pelos Bispos obras semelhantes, animadas por sacerdotes e leigos, correspondendo ao convite do Bom Pastor, quando, "ao ver as multidões, encheu-se de compaixão por elas, por andarem fatigadas e abatidas como ovelhas sem pastor" e disse: "A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao dono da messe que mande trabalhadores para a sua messe" (Mt 9, 36-38).

A arte de promover e cuidar das vocações encontra um luminoso ponto de referência nas páginas do Evangelho, onde Jesus chama os seus discípulos para O seguir e educa-os com amor e solicitude. Objeto particular da nossa atenção é o modo como Jesus chamou os seus mais íntimos colaboradores a anunciar o Reino de Deus (cf. Lc 10, 9). Para começar, vê-se claramente que o primeiro ato foi a oração por eles: antes de os chamar, Jesus passou a noite sozinho, em oração, à escuta da vontade do Pai (cf. Lc 6, 12), numa elevação interior acima das coisas de todos os dias. A vocação dos discípulos nasce, precisamente, no diálogo íntimo de Jesus com o Pai. As vocações ao ministério sacerdotal e à vida consagrada são fruto, primariamente, de um contato constante com o Deus vivo e de uma oração insistente que se eleva ao "Dono da messe" quer nas comunidades paroquiais, quer nas famílias cristãs, quer nos cenáculos vocacionais.
O Senhor, no início da sua vida pública, chamou alguns pescadores, que estavam a trabalhar nas margens do lago da Galileia: "Vinde e segui-Me, e farei de vós pescadores de homens" (Mt 4, 19). Mostrou-lhes a sua missão messiânica com numerosos "sinais", que indicavam o seu amor pelos homens e o dom da misericórdia do Pai; educou-os com a palavra e com a vida, de modo a estarem prontos para ser os continuadores da sua obra de salvação; por fim, "sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo para o Pai" (Jo 13, 1), confiou-lhes o memorial da sua morte e ressurreição e, antes de subir ao Céu, enviou-os por todo o mundo com este mandato: "Ide, pois, fazer discípulos de todas as nações" (Mt 28, 19).

A proposta, que Jesus faz às pessoas ao dizer-lhes "Segue-Me!", é exigente e exaltante: convida-as a entrar na sua amizade, a escutar de perto a sua Palavra e a viver com Ele; ensina-lhes a dedicação total a Deus e à propagação do seu Reino, segundo a lei do Evangelho: "Se o grão de trigo cair na terra e não morrer, fica só ele; mas, se morrer, dá muito fruto" (Jo 12, 24); convida-as a sair da sua vontade fechada, da sua ideia de auto-realização, para embrenhar-se noutra vontade, a de Deus, deixando-se guiar por ela; faz-lhes viver em fraternidade, que nasce desta disponibilidade total a Deus (cf. Mt 12, 49-50) e se torna o sinal distintivo da comunidade de Jesus: "O sinal por que todos vos hão de reconhecer como meus discípulos é terdes amor uns aos outros" (Jo 13, 35).

Também hoje, o seguimento de Cristo é exigente; significa aprender a ter o olhar fixo em Jesus, a conhecê-Lo intimamente, a escutá-Lo na Palavra e a encontrá-Lo nos Sacramentos; significa aprender a conformar a própria vontade à d’Ele. Trata-se de uma verdadeira e própria escola de formação para quantos se preparam para o ministério sacerdotal e a vida consagrada, sob a orientação das autoridades eclesiásticas competentes. O Senhor não deixa de chamar, em todas as estações da vida, para partilhar a sua missão e servir a Igreja no ministério ordenado e na vida consagrada; e a Igreja "é chamada a proteger este dom, a estimá-lo e amá-lo: ela é responsável pelo nascimento e pela maturação das vocações sacerdotais" (JOÃO PAULO II, Exort. ap. pós-sinodal Pastores dabo vobis, 41). Especialmente neste tempo, em que a voz do Senhor parece sufocada por "outras vozes" e a proposta de O seguir oferecendo a própria vida pode parecer demasiado difícil, cada comunidade cristã, cada fiel, deveria assumir, conscientemente, o compromisso de promover as vocações. É importante encorajar e apoiar aqueles que mostram claros sinais de vocação à vida sacerdotal e à consagração religiosa, de modo que sintam o entusiasmo da comunidade inteira quando dizem o seu "sim" a Deus e à Igreja. Da minha parte, sempre os encorajo como fiz quando escrevi aos que se decidiram entrar no Seminário: "Fizestes bem [em tomar essa decisão], porque os homens sempre terão necessidade de Deus – mesmo na época do predomínio da técnica no mundo e da globalização –, do Deus que Se mostrou a nós em Jesus Cristo e nos reúne na Igreja universal, para aprender, com Ele e por meio d’Ele, a verdadeira vida e manter presentes e tornar eficazes os critérios da verdadeira humanidade" (Carta aos Seminaristas, 18 de Outubro de 2010).
É preciso que cada Igreja local se torne cada vez mais sensível e atenta à pastoral vocacional, educando a nível familiar, paroquial e associativo, sobretudo os adolescentes e os jovens – como Jesus fez com os discípulos – para maturarem uma amizade genuína e afetuosa com o Senhor, cultivada na oração pessoal e litúrgica; para aprenderem a escuta atenta e frutuosa da Palavra de Deus, através de uma familiaridade crescente com as Sagradas Escrituras; para compreenderem que entrar na vontade de Deus não aniquila nem destrói a pessoa, mas permite descobrir e seguir a verdade mais profunda de si mesmos; para viverem a gratuidade e a fraternidade nas relações com os outros, porque só abrindo-se ao amor de Deus é que se encontra a verdadeira alegria e a plena realização das próprias aspirações. "Propor as vocações na Igreja local" significa ter a coragem de indicar, através de uma pastoral vocacional atenta e adequada, este caminho exigente do seguimento de Cristo, que, rico de sentido, é capaz de envolver toda a vida.
Dirijo-me particularmente a vós, queridos Irmãos no Episcopado. Para dar continuidade e difusão à vossa missão de salvação em Cristo, "promovam o mais possível as vocações sacerdotais e religiosas, e de modo particular as missionárias" (Decr. Christus Dominus, 15). O Senhor precisa da vossa colaboração, para que o seu chamamento possa chegar aos corações de quem Ele escolheu. Cuidadosamente escolhei os dinamizadores do Centro Diocesano de Vocações, instrumento precioso de promoção e organização da pastoral vocacional e da oração que a sustenta e garante a sua eficácia. Quero também recordar-vos, amados Irmãos Bispos, a solicitude da Igreja universal por uma distribuição equitativa dos sacerdotes no mundo. A vossa disponibilidade face a dioceses com escassez de vocações torna-se uma bênção de Deus para as vossas comunidades e constitui, para os fiéis, o testemunho de um serviço sacerdotal que se abre generosamente às necessidades da Igreja inteira.
O Concílio Vaticano II recordou, explicitamente, que o «dever de fomentar as vocações pertence a toda a comunidade cristã, que as deve promover sobretudo mediante uma vida plenamente cristã» (Decr. Optatam totius, 2). Por isso, desejo dirigir uma fraterna saudação de especial encorajamento a quantos colaboram de vários modos nas paróquias com os sacerdotes. Em particular, dirijo-me àqueles que podem oferecer a própria contribuição para a pastoral das vocações: os sacerdotes, as famílias, os catequistas, os animadores. Aos sacerdotes recomendo que sejam capazes de dar um testemunho de comunhão com o Bispo e com os outros irmãos no sacerdócio, para garantirem o húmus vital aos novos rebentos de vocações sacerdotais. Que as famílias sejam "animadas pelo espírito de fé, de caridade e piedade" (Ibid., 2), capazes de ajudar os filhos e as filhas a acolherem, com generosidade, o chamamento ao sacerdócio e à vida consagrada. Convictos da sua missão educativa, os catequistas e os animadores das associações católicas e dos movimentos eclesiais "de tal forma procurem cultivar o espírito dos adolescentes a si confiados, que eles possam sentir e seguir de bom grado a vocação divina" (Ibid., 2).
Queridos irmãos e irmãs, o vosso empenho na promoção e cuidado das vocações adquire plenitude de sentido e de eficácia pastoral, quando se realiza na unidade da Igreja e visa servir a comunhão. É por isso que todos os momentos da vida da comunidade eclesial – a catequese, os encontros de formação, a oração litúrgica, as peregrinações aos santuários – são uma ocasião preciosa para suscitar no Povo de Deus, em particular nos mais pequenos e nos jovens, o sentido de pertença à Igreja e a responsabilidade em responder, com uma opção livre e consciente, ao chamamento para o sacerdócio e a vida consagrada.
A capacidade de cultivar as vocações é sinal característico da vitalidade de uma Igreja local. Invoquemos, com confiança e insistência, a ajuda da Virgem Maria, para que, seguindo o seu exemplo de acolhimento do plano divino da salvação e com a sua eficaz intercessão, se possa difundir no âmbito de cada comunidade a disponibilidade para dizer "sim" ao Senhor, que não cessa de chamar novos trabalhadores para a sua messe. Com estes votos, de coração concedo a todos a minha Bênção Apostólica.

Vaticano, 15 de Novembro de 2010
   



Indicado por: Claudiomar Texeira, Aspirante OFM