terça-feira, 8 de junho de 2010


Encontro Vocacional – 21 a 23 de Maio de 2010 – Lagoa Seca – PB
Tema: História da Província de Santo Antonio do Brasil

 O encontro iniciou no dia 21/05 com o jantar e acolhida dos vocacionados as 18h. Logo após Frei Fernandes deu continuidade ao encontro com a oração de abertura e uma reflexão sobre os setes dons do Espírito Santo (Sabedoria, Inteligência, Ciência, Conselho, Fortaleza, Piedade e Temor de Deus). Podemos dizer que os dons são qualidades dada por Deus que capacitam o ser humano para seguir com gosto e felicidade os impulsos divinos para tomar a decisão acertada em situações obscuras e para afugentar as forças do orgulho, egoísmo e da preguiça.

Os dons doado pelo Espírito de Deus nâo tornam as pessoas passiveis e inertes, acomodadas, mas pelo contrario o cristão que toma consciência de que está imbuído por seus dons transforma a sua vida e, na pratica da caridade e do amor, a vida dos que estão ao seu redor.
No sábado, pela manhã, iniciamos com o tema proposto para o encontro que foi a História da Província Franciscana de Santo Antonio do Brasil. Frei Lucinaldo abordou este tema de modo dinâmico e criativo. 
De 1500 a 1583 nove grupos esporádicos de missionários portugueses, espanhóis e italianos aportaram no Brasil exercendo o apostolado entre Pernambuco e Santa Catarina. Podemos observa como os primeiros frades desempenharam seus trabalhos missionários e catequéticos entre os índios. A primeira Custódia Franciscana no Brasil foi criada em 13 de março de 1584 e foi elevada a categoria de Província a 24 de agosto de 1607. Dentro desse contexto acompanhamos o itinerário histórico observando a missão que os frades desenvolveram, sua presença em diversos estados do nordeste. Hoje nos fazemos presente que são os seguintes lugares: Para: Missão com os Índios Tiriyó, uma casa de apoio a missão em Belém; Ceará: Fortaleza e Canindé; Rio Grande do Norte em Mossoró; Paraíba: João Pessoa, Campina Grande e Lagoa Seca; Pernambuco: Olinda, Recife, Ipujuca, Sirinhaem, Sitio Cruz (Garanhuns), Pesqueira, Triunfo; Alagoas: Penedo; Sergipe: Aracaju; Bahia: Salvador, São Francisco do Conde, Cairu e Campo Formoso; E duas casas na Alemanha: Bardel e Mettingen. Atualmente somos 160 frades e desenvolvemos nossas atividades nas seguintes áreas: OFS (Ordem Franciscana Secular), Paróquias, missão entre os índios, missões populares, escolas (Alemanha), Pastoral da Terra, Comunidades de Base, Santuários, Retiros, Obras Sociais, etc.
A tarde tivemos a participação especial de Frei Anésio. Falou-nos de sua vida destacando sua história vocacional; sua caminhada na Província e de sua opção vocacional como irmão leigo. Também na tarde do mesmo dia fizemos uma visita a o museu do Índio onde pudemos observar várias peças indígenas vindas de diversas comunidades indígenas, principalmente da tribo Tiriyó onde os frades estão presentes.
À noite tivemos participamos da vigília de pentecostes preparada pelos noviços.  Foi o momento de observamos que caminhar com o ressuscitado exige de nós um comprometimento com a causa do reino e nós somos interpelados a defender a vida e a trabalhar por um mundo mais justo onde haja paz e bem.

No domingo pela manhã fizemos uma dinâmica de auto conhecimento tentando destacar das nossas potencialidades e limites. Procuramos lembrar fatos que, no decorrer de nossa vidas trouxeram alegrias e tristezas e de como isto influencia no hoje de nossas vidas.
Com a graça de Deus iluminados pelo Espírito Santo encerramos mais uma etapa do nosso encontro vocacional.      
 
Frei José Lucinaldo, OFM


Visita ao museu do índio



 
Um grande momento de nosso encontro foi a visita ao museu do índio. Este contém um precioso acervo composto de peças indígenas vindo da missão junto aos índios Tiriyó, no Pará, onde os frades da Província Franciscana de Santo Antonio do Brasil têm um atuação. Na visita nós conhecemos um pouco mais da missão e da presença franciscana com os povos indígenas de nosso país.
No museu estão presentes vários artigos como: pele de onça, de tamanduá, e de cobra; além de artigos religiosos, de uso domésticos, colares feitos em cerâmica e com sementes próprias da região. Também tivemos acesso a história da missão e evangelização Franciscana.

Arthur Cavalcante e Jarder Rodrigues, Aspirantes

Visita de Fr. Anésio

 

No segundo encontro vocacional recebemos a visita do Frei Anésio Gomes. Ele partilhou um pouco de sua experiência vocacional e nos falou da sua realização na vida religiosa.  Contou-nos como ingressou na vida franciscana, como a conheceu, sua saída de casa, as etapas de formação e um pouco de sua vivência fraterna. Notamos que ao falar de sua vida como frade, nós aspirantes, víamos um lindo brilho de alegria e felicidade em seus olhos; um brilho que nos dava a certeza  que podemos ser felizes sim ao escolher o caminho certo, o caminho que Deus escolheu para nós. Não deixamos passar essa chance, aproveitamos e tiramos dúvidas e matamos curiosidades a respeito de como era antigamente a Província e o modo de vida dos frades. Lembro-me de ter perguntado ao Frei Anésio que se ele tivesse a chance de começar uma vida nova, construir uma família, ter um emprego e viver como um leigo, se ele aproveitaria? Ele respondeu que não! Que é muito feliz no estilo de vida que escolheu, que ela já o preenchia por inteiro.
E ficou a mensagem desse pequeno testemunho que podemos ser felizes, sendo aquilo que Deus escolheu para nós, que podemos ser realizados sendo  frades ou não.


Dayslan Breno, Aspirante 


Vigília de Pentecostes 



Era para os judeus uma festa de grande alegria, pois era a festa das colheitas. Ação de graças pela colheita do trigo. Vinha gente de toda a parte: judeus saudosos que voltavam a Jerusalém, trazendo também pagãos amigos e prosélitos. Eram oferecidas as primícias das colheitas no templo. Era também chamada festa das sete semanas por ser celebrada sete semanas depois da festa da páscoa, no qüinquagésimo dia. Daí o nome Pentecostes, que significa "qüinquagésimo dia".

No primeiro pentecostes, depois da morte de Jesus, cinqüenta dias depois da Páscoa, o Espírito Santo desceu sobre a comunidade cristã de Jerusalém na forma de línguas de fogo; todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas (At. 2,1-4). As primícias da colheita aconteceram naquele dia, pois foram muitos os que se converteram e foram recolhidos para o Reino.
 No dia 22 de maio deste ano, fazia parte do programa do Encontro mensal dos Vacacionados Franciscanos, no Convento de Ipuarana, a Vigília de Pentecostes. A mesma foi preparada pelos noviços e constou de quatro momentos significativos: 1) Deus nos reúne: constou de um momento em torno de uma fogueira onde foram colocadas as motivações para esta vigília; 2) Deus nos fala no silêncio e na Palavra: meditação, leitura da palavra, silencio seguido de oração e caminhada para a capela do convento; 3) Nosso compromisso com a Palavra: recordação da nossa crisma, renovação do nosso compromisso, acendimento de velas e cantos diversos; 4) O Espírito nos acompanha na missão: sentindo-nos impelidos pelo Espírito Santo recebemos a bênção final.
Concluindo a vigília nos cumprimentamos mutuamente manifestando a nossa confiança e a alegria de sermos irmãos.

Virgílio Borges, Aspirante
 

Pois, quando tu senhor teu Espírito envia todo mundo renasce é grande a alegria!






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