Boletim da Santa Sé
Amados irmãos e irmãs,
Dois grandes sinais caracterizam a celebração litúrgica da Vigília Pascal. Temos antes de mais nada o fogo que se torna luz. A luz do círio pascal que, na procissão através da igreja encoberta na escuridão da noite, se torna uma onda de luzes, fala-nos de Cristo como verdadeira estrela da manhã eternamente sem ocaso, fala-nos do Ressuscitado em quem a luz venceu as trevas. O segundo sinal é a água. Esta recorda, por um lado, as águas do Mar Vermelho, o afundamento e a morte, o mistério da Cruz; mas, por outro, aparece-nos como água nascente, como elemento que dá vida na aridez. Torna-se assim imagem do sacramento do Batismo, que nos faz participantes da morte e ressurreição de Jesus Cristo.
Mas não são apenas estes grandes sinais da criação, a luz e a água, que fazem parte da liturgia da Vigília Pascal; outra característica verdadeiramente essencial da Vigília é o fato de nos proporcionar um vasto encontro com a palavra da Sagrada Escritura. Antes da reforma litúrgica, havia doze leituras do Antigo Testamento e duas do Novo. As do Novo Testamento permaneceram; entretanto o número das leituras do Antigo Testamento acabou fixado em sete, que, atendendo às situações locais, se podem reduzir a três leituras. A Igreja quer, através de uma ampla visão panorâmica, conduzir-nos ao longo do caminho da história da salvação, desde a criação passando pela eleição e a libertação de Israel até aos testemunhos proféticos, pelos quais toda esta história se orienta cada vez mais claramente para Jesus Cristo. Na tradição litúrgica, todas estas leituras se chamavam profecias: mesmo quando não são diretamente vaticínios de acontecimentos futuros, elas têm um caráter profético, mostram-nos o fundamento íntimo e a direção da história; fazem com que a criação e a história se tornem transparentes no essencial. Deste modo tomam-nos pela mão e conduzem-nos para Cristo, mostram-nos a verdadeira luz.
Na Vigília Pascal, o percurso ao longo dos caminhos da Sagrada Escritura começa pelo relato da criação. Desta forma, a liturgia quer-nos dizer que também o relato da criação é uma profecia. Não se trata de uma informação sobre a realização exterior da transformação do universo e do homem. Bem cientes disto estavam os Padres da Igreja, que entenderam este relato não como narração real das origens das coisas, mas como apelo ao essencial, ao verdadeiro princípio e ao fim do nosso ser. Ora, podemo-nos interrogar: mas, na Vigília Pascal, é verdadeiramente importante falar também da criação? Não se poderia começar pelos acontecimentos em que Deus chama o homem, forma para Si um povo e cria a sua história com os homens na terra? A resposta deve ser: não! Omitir a criação significaria equivocar-se sobre a história de Deus com os homens, diminuí-la, deixar de ver a sua verdadeira ordem de grandeza. O arco da história que Deus fundou chega até às origens, até à criação. A nossa profissão de fé inicia com as palavras: «Creio em Deus, Pai todo-poderoso, Criador do Céu e da Terra». Se omitimos este início do Credo, a história global da salvação torna-se demasiado restrita, demasiado pequena. A Igreja não é uma associação qualquer que se ocupa das necessidades religiosas dos homens e cujo objetivo se limitaria precisamente ao de uma tal associação. Não, a Igreja leva o homem ao contato com Deus e, consequentemente, com o princípio de tudo. Por isso, Deus tem a ver conosco como Criador, e por isso possuímos uma responsabilidade pela criação. A nossa responsabilidade inclui a criação, porque esta provém do Criador. Deus pode dar-nos vida e guiar a nossa vida, só porque Ele criou o todo. A vida na fé da Igreja não abrange somente o âmbito de sensações e sentimentos e porventura de obrigações morais; mas abrange o homem na sua integralidade, desde as suas origens e na perspectiva da eternidade. Só porque a criação pertence a Deus, podemos depositar n’Ele completamente a nossa confiança. E só porque Ele é Criador, é que nos pode dar a vida por toda a eternidade. A alegria e gratidão pela criação e a responsabilidade por ela andam juntas uma com a outra.
Podemos determinar ainda mais concretamente a mensagem central do relato da criação. Nas primeiras palavras do seu Evangelho, São João resumiu o significado essencial do referido relato com uma única frase: «No princípio, era o Verbo». Com efeito, o relato da criação, que ouvimos anteriormente, caracteriza-se pela frase que aparece com regularidade: «Disse Deus…». O mundo é uma produção da Palavra, do Logos, como se exprime João com um termo central da língua grega. «Logos» significa «razão», «sentido», «palavra». Não é apenas razão, mas Razão criadora que fala e comunica a Si mesma. Trata-se de Razão que é sentido, e que cria, Ela mesma, sentido. Por isso, o relato da criação diz-nos que o mundo é uma produção da Razão criadora. E deste modo diz-nos que, na origem de todas as coisas, não está o que é sem razão, sem liberdade; pelo contrário, o princípio de todas as coisas é a Razão criadora, é o amor, é a liberdade. Encontramo-nos aqui perante a alternativa última que está em jogo na disputa entre fé e incredulidade: o princípio de tudo é a irracionalidade, a ausência de liberdade e o acaso, ou então o princípio do ser é razão, liberdade, amor? O primado pertence à irracionalidade ou à razão? Tal é a questão de que, em última análise, se trata. Como crentes, respondemos com o relato da criação e com São João: na origem, está a razão. Na origem, está a liberdade. Por isso, é bom ser uma pessoa humana. Assim o que sucedera no universo em expansão não foi que por fim, num angulozinho qualquer do cosmos, ter-se-ia formado por acaso também uma espécie como qualquer outra de ser vivente, capaz de raciocinar e de tentar encontrar na criação uma razão ou de lha conferir. Se o homem fosse apenas um tal produto casual da evolução num lugar marginal qualquer do universo, então a sua vida seria sem sentido ou mesmo um azar da natureza. Mas não! No início, está a Razão, a Razão criadora, divina. E, dado que é Razão, ela criou também a liberdade; e, uma vez que se pode fazer uso indevido da liberdade, existe também o que é contrário à criação. Por isso se estende, por assim dizer, uma densa linha escura através da estrutura do universo e através da natureza do homem. Mas, apesar desta contradição, a criação como tal permanece boa, a vida permanece boa, porque na sua origem está a Razão boa, o amor criador de Deus. Por isso, o mundo pode ser salvo. Por isso podemos e devemos colocar-nos da parte da razão, da liberdade e do amor, da parte de Deus que nos ama de tal maneira que Ele sofreu por nós, para que, da sua morte, pudesse surgir uma vida nova, definitiva, restaurada.
O relato veterotestamentário da criação, que escutámos, indica claramente esta ordem das coisas. Mas faz-nos dar um passo mais em frente. O processo da criação aparece estruturado no quadro de uma semana que se orienta para o Sábado, encontrando neste a sua perfeição. Para Israel, o Sábado era o dia em que todos podiam participar no repouso de Deus, em que homem e animal, senhor e escravo, grandes e pequenos estavam unidos na liberdade de Deus. Assim o Sábado era expressão da aliança entre Deus, o homem e a criação. Deste modo, a comunhão entre Deus e o homem não aparece como um acréscimo, algo instaurado posteriormente num mundo cuja criação estava já concluída. A aliança, a comunhão entre Deus e o homem, está prevista no mais íntimo da criação. Sim, a aliança é a razão intrínseca da criação, tal como esta é o pressuposto exterior da aliança. Deus fez o mundo, para haver um lugar no qual Ele pudesse comunicar o seu amor e a partir do qual a resposta de amor retornasse a Ele. Diante de Deus, o coração do homem que Lhe responde é maior e mais importante do que todo o imenso universo material que, certamente, já nos deixa vislumbrar algo da grandeza de Deus.
Entretanto, na Páscoa e a partir da experiência pascal dos cristãos, devemos ainda dar mais um passo. O Sábado é o sétimo dia da semana. Depois de seis dias em que o homem, de certa forma, participa no trabalho criador de Deus, o Sábado é o dia do repouso. Mas, na Igreja nascente, sucedeu algo de inaudito: no lugar do Sábado, do sétimo dia, entra o primeiro dia. Este, enquanto dia da assembleia litúrgica, é o dia do encontro com Deus por meio de Jesus Cristo, que no primeiro dia, o Domingo, encontrou como Ressuscitado os seus, depois que estes encontraram vazio o sepulcro. Agora inverte-se a estrutura da semana: já não está orientada para o sétimo dia, em que se participa no repouso de Deus; a semana inicia com o primeiro dia como dia do encontro com o Ressuscitado. Este encontro não cessa jamais de verificar-se na celebração da Eucaristia, durante a qual o Senhor entra de novo no meio dos seus e dá-Se a eles, deixa-Se por assim dizer tocar por eles, põe-Se à mesa com eles. Esta mudança é um fato extraordinário, quando se considera que o Sábado – o sétimo dia – está profundamente radicado no Antigo Testamento como o dia do encontro com Deus. Quando se pensa como a passagem do trabalho ao dia do repouso corresponde também a uma lógica natural, torna-se ainda mais evidente o alcance impressionante de tal alteração. Este processo inovador, que se deu logo ao início do desenvolvimento da Igreja, só se pode explicar com o fato de ter sucedido algo de inaudito em tal dia. O primeiro dia da semana era o terceiro depois da morte de Jesus; era o dia em que Ele Se manifestou aos seus como o Ressuscitado. De fato, este encontro continha nele algo de impressionante. O mundo tinha mudado. Aquele que estivera morto goza agora de um vida que já não está ameaçada por morte alguma. Fora inaugurada uma nova forma de vida, uma nova dimensão da criação. O primeiro dia, segundo o relato do Gênesis, é aquele em que teve início a criação. Agora tornara-se, de uma forma nova, o dia da criação, tornara-se o dia da nova criação. Nós celebramos o primeiro dia. Deste modo celebramos Deus, o Criador, e a sua criação. Sim, creio em Deus, Criador do Céu e da Terra. E celebramos o Deus que Se fez homem, padeceu, morreu, foi sepultado e ressuscitou. Celebramos a vitória definitiva do Criador e da sua criação. Celebramos este dia como origem e simultaneamente como meta da nossa vida. Celebramo-lo porque agora, graças ao Ressuscitado, vale de modo definitivo que a razão é mais forte do que a irracionalidade, a verdade mais forte do que a mentira, o amor mais forte do que a morte. Celebramos o primeiro dia, porque sabemos que a linha escura que atravessa a criação não permanece para sempre. Celebramo-lo, porque sabemos que agora vale definitivamente o que se diz no fim do relato da criação: «Deus viu que tudo o que tinha feito; era tudo muito bom» (Gn 1, 31). Amen.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
Igreja celebra 6 anos da nomeação de Bento XVI
No dia 19 de abril de 2005, Joseph Ratzinger foi eleito o 264º Papa na história da Igreja Católica
No dia 19 de abril de 2005, os olhos do mundo inteiro estavam voltados para o Vaticano à espera do anúncio de um novo Papa. Às 17h50 a fumaça branca começou a sair pela chaminé da Capela Sistina, o sinal de que os 115 cardeais reunidos haviam eleito o novo sucessor de Pedro.
Poucos minutos depois, Joseph Ratzinger se apresentou diante dos fiéis como um "humilde trabalhador das vinhas do Senhor" adotando o nome de Bento XVI, para recordar Bento XV, "um valente profeta da paz", como assim o definiu.
Acesse
.: Conheça trajetória de Joseph Ratzinger
"Queridos irmãos e irmãs, depois do grande Papa João Paulo II, os cardeais elegeram a mim, um simples e humilde trabalhador na vinha do Senhor. Me consola saber que o Senhor sabe trabalhar e agir mesmo com instrumentos insuficientes e, acima de tudo, me confio às vossas orações. Na alegria do Senhor ressuscitado e, confiante na sua ajuda permanente, vamos em frente. O senhor nos ajudará e Maria, sua mãe, estará ao nosso lado". Essas foram suas primeiras palavras como novo Papa pronunciadas aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano.
O 264º Papa na história da Igreja assumiu com a difícil missão de suceder o estimado João Paulo II. Quando assumiu o pontificado e, ainda hoje, a mídia causa certa resistência às mensagens de Bento XVI. Mas seu amor por Cristo e por Sua Igreja e sua sensibilidade diante das angústias humanas foram possíveis constar nesses seis anos de pontificado por meio de seus discursos e seu olhar simples e sereno.
“Rezem por mim para que eu aprenda sempre mais a amar o Senhor. Rezem por mim para que eu aprenda sempre mais a amar o seu rebanho, vocês, Santa Igreja. Cada um de vocês particularmente e vocês todos. Rezem para que eu não fuja por medo, diante dos lobos", disse Bento XVI.
Joseph Ratzinger entra no sexto ano de papado com muitos empenhos e compromissos marcados. A terceira parte do seu livro "Jesus de Narazé", dedicado à infância de Jesus e ao começo de sua pregação, tem lançamento previsto para o fim do ano.
Liberdade religiosa e secularização são preocupações de Bento XVI
Agência Ecclesia
A preocupação com a secularização e a garantia da liberdade religiosa foram os principais temas abordados por Bento XVI neste último ano
Nesta terça-feira, o Papa Bento XVI completa seis anos de pontificado, com uma progressiva exposição mediática, por força das várias viagens e intervenções públicas que têm servido para redefinir a sua imagem inicial de Papa.
Os últimos doze meses do atual pontificado foram de grande atividade, com destaque para a publicação do novo volume de seu livro “Jesus de Nazaré”.
Leia mais
.: Igreja celebra 6 anos da nomeação de Bento XVI
Outra obra de grande impacto foi o livro-entrevista, “Luz do Mundo”, resultante de uma conversa com o jornalista alemão Peter Seewald, um registo inédito que permitiu conhecer mais Bento XVI e o seu pensamento sobre temas centrais para a Igreja e a sociedade.
Ainda no mesmo âmbito, o Papa estará na televisão pública italiana (RAI) para responder às perguntas de telespectadores, na Sexta-feira Santa, dia 22.
Viagens recentes
Entre os dias 11 a 14 de maio de 2010, Bento XVI passou por Lisboa, Fátima e Porto, revelando a capacidade de estar próximo das pessoas e de falar além das fronteiras da Igreja.
Se Portugal foi uma lição central para perceber o que pensa o Papa sobre o futuro da Igreja, a visita ao Reino Unido, entre os dias 16 e 19 de setembro, mostrou o que deseja da relação entre a comunidade cristã e um mundo crescentemente secularizado.
Em Santiago de Compostela e Barcelona, nos dias 6 e 7 de novembro, Joseph Ratzinger retomou as suas preocupações sobre a Europa do século XXI, progressivamente afastada da fé em Deus, escolhendo dois símbolos mundiais: os caminhos de peregrinação, na Galiza, e a Basílica de Gaudí, na Catalunha.
Também dentro da Itália se viveram momentos significativos, com a visita pastoral a Turim, no dia 2 de maio de 2010, diante do Santo Sudário, e viagem a Palermo, Sicília, no dia 3 de outubro, onde Bento XVI foi firme ao criticar a atuação da máfia local.
A viagem ao Chipre, de 4 a 6 de junho, funcionou como uma espécie de prelúdio para Sínodo dos Bispos para o Médio Oriente, que em outubro de 2010 levaria ao Vaticano as preocupações de várias comunidades ameaçadas pela pobreza, o fundamentalismo, a violência e a imigração em massa.
O tema da liberdade religiosa voltaria a estar em destaque na mensagem que o Papa escreveu para o Dia Mundial da Paz 2011, afirmando que os cristãos são as principais vítimas de perseguição por causa da fé, no mundo.
Compromissos de 2011
Para este ano, estão previstos acontecimentos como a beatificação de João Paulo II, no dia 1º de maio, e um novo encontro inter-religioso em Assis, Itália, no dia 27 de outubro com o tema “Peregrinos da verdade, peregrinos da paz”.
O calendário das viagens deste ano inclui ainda visitas a quatro países: Croácia, Espanha, Alemanha e Benim, além de quatro deslocações a dioceses italianas.
Desde o início do pontificado, Bento XVI, que completou 84 anos de idade no sábado, 16, fez 18 viagens apostólicas fora da Itália.
A preocupação com a secularização e a garantia da liberdade religiosa foram os principais temas abordados por Bento XVI neste último ano
Nesta terça-feira, o Papa Bento XVI completa seis anos de pontificado, com uma progressiva exposição mediática, por força das várias viagens e intervenções públicas que têm servido para redefinir a sua imagem inicial de Papa.
Os últimos doze meses do atual pontificado foram de grande atividade, com destaque para a publicação do novo volume de seu livro “Jesus de Nazaré”.
Leia mais
.: Igreja celebra 6 anos da nomeação de Bento XVI
Outra obra de grande impacto foi o livro-entrevista, “Luz do Mundo”, resultante de uma conversa com o jornalista alemão Peter Seewald, um registo inédito que permitiu conhecer mais Bento XVI e o seu pensamento sobre temas centrais para a Igreja e a sociedade.
Ainda no mesmo âmbito, o Papa estará na televisão pública italiana (RAI) para responder às perguntas de telespectadores, na Sexta-feira Santa, dia 22.
Viagens recentes
Entre os dias 11 a 14 de maio de 2010, Bento XVI passou por Lisboa, Fátima e Porto, revelando a capacidade de estar próximo das pessoas e de falar além das fronteiras da Igreja.
Se Portugal foi uma lição central para perceber o que pensa o Papa sobre o futuro da Igreja, a visita ao Reino Unido, entre os dias 16 e 19 de setembro, mostrou o que deseja da relação entre a comunidade cristã e um mundo crescentemente secularizado.
Em Santiago de Compostela e Barcelona, nos dias 6 e 7 de novembro, Joseph Ratzinger retomou as suas preocupações sobre a Europa do século XXI, progressivamente afastada da fé em Deus, escolhendo dois símbolos mundiais: os caminhos de peregrinação, na Galiza, e a Basílica de Gaudí, na Catalunha.
Também dentro da Itália se viveram momentos significativos, com a visita pastoral a Turim, no dia 2 de maio de 2010, diante do Santo Sudário, e viagem a Palermo, Sicília, no dia 3 de outubro, onde Bento XVI foi firme ao criticar a atuação da máfia local.
A viagem ao Chipre, de 4 a 6 de junho, funcionou como uma espécie de prelúdio para Sínodo dos Bispos para o Médio Oriente, que em outubro de 2010 levaria ao Vaticano as preocupações de várias comunidades ameaçadas pela pobreza, o fundamentalismo, a violência e a imigração em massa.
O tema da liberdade religiosa voltaria a estar em destaque na mensagem que o Papa escreveu para o Dia Mundial da Paz 2011, afirmando que os cristãos são as principais vítimas de perseguição por causa da fé, no mundo.
Compromissos de 2011
Para este ano, estão previstos acontecimentos como a beatificação de João Paulo II, no dia 1º de maio, e um novo encontro inter-religioso em Assis, Itália, no dia 27 de outubro com o tema “Peregrinos da verdade, peregrinos da paz”.
O calendário das viagens deste ano inclui ainda visitas a quatro países: Croácia, Espanha, Alemanha e Benim, além de quatro deslocações a dioceses italianas.
Desde o início do pontificado, Bento XVI, que completou 84 anos de idade no sábado, 16, fez 18 viagens apostólicas fora da Itália.
Avisos sobre os encontros para Aspirantes:
• No mês de maio nos 14 e 15 acontecerá o encontro na Porciúncula no Convento de Ipuarana em Lagoa seca.
• No mês de Junho nos dias 24, 25 e 26.
• No mês de Julho não haverá encontro.
• No mês de Agosto nos 05, 06 e 07.
• No mês de setembro nos 16, 17 e 18.
• No mês de outubro nos dias 07, 08 e 09.
• No mês de novembro nos dias 18, 19 e 20.
• No mês de dezembro nos dias 09, 10 e 11.
Maiores informações sobre os encontros de Aspirantes dos Frades Menores entrar em contanto com Frei Fernandes pelo fone : 083- 33661121.
• No mês de Junho nos dias 24, 25 e 26.
• No mês de Julho não haverá encontro.
• No mês de Agosto nos 05, 06 e 07.
• No mês de setembro nos 16, 17 e 18.
• No mês de outubro nos dias 07, 08 e 09.
• No mês de novembro nos dias 18, 19 e 20.
• No mês de dezembro nos dias 09, 10 e 11.
Maiores informações sobre os encontros de Aspirantes dos Frades Menores entrar em contanto com Frei Fernandes pelo fone : 083- 33661121.
A Pascoa no Nosso mundo particular
Um tempo que nos ajuda a ler as páginas de nossa vida,
A Páscoa é o dia mais importante para os cristãos, pois comemora a Ressurreição de Jesus Cristo, a passagem da morte para a vida. A Igreja celebra a Morte redentora de Jesus e a Ressurreição d’Ele, por meio da qual a esperança de uma vida nova foi resgatada. Pensar em morte e ressurreição, quando gozamos de plena saúde, pode parecer viver alguma coisa que está muito além do nosso tempo. Afinal, espera-se por algo que somente deverá acontecer após a nossa morte...
O tempo – que antecede a Páscoa – é chamado de Quaresma, período de especial preparação, no qual a Igreja caminha com os fiéis para a prática da conversão cotidiana e mudança de vida. Pode-se pensar que o tempo quaresmal é para ser vivido apenas por aqueles que estão na Igreja, para os “carolas”, chamados por alguns de radicalistas ou retrógrados. Mas esse tempo de “retiro” nos ajuda a ler as páginas de nossa vida sob a luz d’Aquele que nos chama a nos aproximarmos d’Ele. Além da nossa alma, muitas outras coisas precisam ganhar vida nova em nós, tanto no convívio como nas responsabilidades e procedimentos.
No decorrer de nossa vida percebemos que, muitas vezes, somos influenciados por situações ou pessoas. Algumas influências são positivas; outras, nem tanto. Sem muito esforço, notamos que aquilo que antes era importante, hoje deixou de sê-lo; que o que era tido como falta grave, com o tempo, passou a ser tido como natural para muitos, mesmo que isso implique no prejuízo de outrem; não importa, desde que se obtenha algum lucro. Da mesma forma, o que era defendido com ardor – como, por exemplo, a vida – passou a ser considerada, muitas vezes, como estratégia de marketing sócio-político.
Às vezes, aceita-se, com tranquilidade, algumas questões polêmicas, as quais sutilmente minimizam o peso de um compromisso. Se houver repulsa quanto a esses conceitos, não se hesitará em condenar a Igreja como aquela que atravanca o "progresso". Assim, a vida vem sendo mergulhada num mundo cinzento, com a falta de esperança e de valores.
É interessante notar que acontece também uma grande mobilização do comércio nas grandes celebrações cristãs. Para a indústria e o comércio, os quarenta dias, que antecedem a Páscoa, significam preparar-se para uma maior produção de chocolate. Para a imprensa, significa noticiar o crescimento das vendas – comparadas ao ano anterior – e o corre-corre nos supermercados e lojas. E o comércio se transforma em grandes estandes ofertando uma imensa variedade de ovos de chocolate, que seduzem crianças e cujos preços assustam os pais. Sedadas pelas doces abordagens, promovidas pelo comércio, muitas pessoas se limitam a se recordar das festas cristãs somente como tempo para se presentearem.
Não se pode negar que somos também envolvidos por toda essa articulação vinculada pela mídia – associada às estratégias do comércio. Neste ano, podemos mudar este cenário buscando viver essas celebrações de forma diferente, mudando nossas vidas e atitudes.
Muitos fiéis aguardam, em vigília, a Ressurreição de Cristo. Nós devemos esperar por isso e nos abrir para que essa ressurreição também aconteça em cada um de nós, em cada mundo particular, em nossa maneira de pensar e de agir. De forma a permitir que esta mesma ressurreição brilhe em nossos olhos para que percebamos nossa própria realidade. Dessa maneira, pouco a pouco, percebemos que o que deve nos animar não é somente o instinto de sobrevivência, mas o Espírito Santo de Deus, que nos sustenta e nos estimula a crescer na graça de sermos filhos do Altíssimo.
A Páscoa é o dia mais importante para os cristãos, pois comemora a Ressurreição de Jesus Cristo, a passagem da morte para a vida. A Igreja celebra a Morte redentora de Jesus e a Ressurreição d’Ele, por meio da qual a esperança de uma vida nova foi resgatada. Pensar em morte e ressurreição, quando gozamos de plena saúde, pode parecer viver alguma coisa que está muito além do nosso tempo. Afinal, espera-se por algo que somente deverá acontecer após a nossa morte...
O tempo – que antecede a Páscoa – é chamado de Quaresma, período de especial preparação, no qual a Igreja caminha com os fiéis para a prática da conversão cotidiana e mudança de vida. Pode-se pensar que o tempo quaresmal é para ser vivido apenas por aqueles que estão na Igreja, para os “carolas”, chamados por alguns de radicalistas ou retrógrados. Mas esse tempo de “retiro” nos ajuda a ler as páginas de nossa vida sob a luz d’Aquele que nos chama a nos aproximarmos d’Ele. Além da nossa alma, muitas outras coisas precisam ganhar vida nova em nós, tanto no convívio como nas responsabilidades e procedimentos.
No decorrer de nossa vida percebemos que, muitas vezes, somos influenciados por situações ou pessoas. Algumas influências são positivas; outras, nem tanto. Sem muito esforço, notamos que aquilo que antes era importante, hoje deixou de sê-lo; que o que era tido como falta grave, com o tempo, passou a ser tido como natural para muitos, mesmo que isso implique no prejuízo de outrem; não importa, desde que se obtenha algum lucro. Da mesma forma, o que era defendido com ardor – como, por exemplo, a vida – passou a ser considerada, muitas vezes, como estratégia de marketing sócio-político.
Às vezes, aceita-se, com tranquilidade, algumas questões polêmicas, as quais sutilmente minimizam o peso de um compromisso. Se houver repulsa quanto a esses conceitos, não se hesitará em condenar a Igreja como aquela que atravanca o "progresso". Assim, a vida vem sendo mergulhada num mundo cinzento, com a falta de esperança e de valores.
É interessante notar que acontece também uma grande mobilização do comércio nas grandes celebrações cristãs. Para a indústria e o comércio, os quarenta dias, que antecedem a Páscoa, significam preparar-se para uma maior produção de chocolate. Para a imprensa, significa noticiar o crescimento das vendas – comparadas ao ano anterior – e o corre-corre nos supermercados e lojas. E o comércio se transforma em grandes estandes ofertando uma imensa variedade de ovos de chocolate, que seduzem crianças e cujos preços assustam os pais. Sedadas pelas doces abordagens, promovidas pelo comércio, muitas pessoas se limitam a se recordar das festas cristãs somente como tempo para se presentearem.
Não se pode negar que somos também envolvidos por toda essa articulação vinculada pela mídia – associada às estratégias do comércio. Neste ano, podemos mudar este cenário buscando viver essas celebrações de forma diferente, mudando nossas vidas e atitudes.
Muitos fiéis aguardam, em vigília, a Ressurreição de Cristo. Nós devemos esperar por isso e nos abrir para que essa ressurreição também aconteça em cada um de nós, em cada mundo particular, em nossa maneira de pensar e de agir. De forma a permitir que esta mesma ressurreição brilhe em nossos olhos para que percebamos nossa própria realidade. Dessa maneira, pouco a pouco, percebemos que o que deve nos animar não é somente o instinto de sobrevivência, mas o Espírito Santo de Deus, que nos sustenta e nos estimula a crescer na graça de sermos filhos do Altíssimo.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Festa da Cátedra de São Pedro
Festa da Cátedra de São Pedro. É com alegria que hoje nós queremos conhecer um pouco mais a riqueza do significado da cátedra, do assento, da cadeira de São Pedro que se encontra na Itália, no Vaticano, na Basílica de São Pedro. Embora a Sé Episcopal seja na Basílica de São João de Latrão, a catedral de todas as catedrais, a cátedra com toda a sua riqueza, todo seu simbolismo se encontra na Basílica de São Pedro.
Fundamenta-se na Sagrada Escritura a autoridade do nosso Papa: encontramos no Evangelho de São Mateus no capítulo 6, essa pergunta que Jesus fez aos apóstolos e continua a fazer a cada um de nós: "E vós, quem dizei que eu sou?" São Pedro,0 em nome dos apóstolos, pode assim afirmar: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". Jesus então lhe disse: "Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi nem a carne, nem o sangue que te revelou isso, mas meu Pai que está no céus, e eu te declaro: Tu és Pedro e sobre essa pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; eu te darei a chave dos céus tudo que será ligado na terra serás ligado no céu e tudo que desligares na terra, serás desligado nos céus".
Logo, o fundador e o fundamento, Nosso Senhor Jesus Cristo, o Crucificado que ressuscitou, a Verdade encarnada, foi Ele quem escolheu São Pedro para ser o primeiro Papa da Igreja e o capacitou pelo Espírito Santo com o carisma chamado da infalibilidade. Esse carisma bebe da realidade da própria Igreja porque a Igreja é infalível, uma vez que a alma da Igreja é o Espírito Santo, Espírito da verdade.
Enfim, em matéria de fé e de moral a Igreja é infalível e o Papa portando esse carisma da infalibilidade ensina a verdade fundamentada na Sagrada Escritura, na Sagrada Tradição e a serviço como Pastor e Mestre.
De fato, o Papa está a serviço da Verdade, por isso, ao venerarmos e reconhecermos o valor da Cátedra de São Pedro, nós temos que olhar para esses fundamentos todos. Não é autoritarismo, é autoridade que vem do Alto, é referência no mundo onde o relativismo está crescendo, onde muitos não sabem mais onde está a Verdade.
Nós olhamos para Cristo, para a Sagrada Escritura, para São Pedro, para este Pastor e Mestre universal da Igreja, então temos a segurança que Deus quer nos dar para alcançarmos a Salvação e espalharmos a Salvação.
Essa vocação é do Papa, dos Bispos, dos Presbíteros, mas também de todo cristão.
São Pedro, rogai por nós!
Fundamenta-se na Sagrada Escritura a autoridade do nosso Papa: encontramos no Evangelho de São Mateus no capítulo 6, essa pergunta que Jesus fez aos apóstolos e continua a fazer a cada um de nós: "E vós, quem dizei que eu sou?" São Pedro,0 em nome dos apóstolos, pode assim afirmar: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". Jesus então lhe disse: "Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi nem a carne, nem o sangue que te revelou isso, mas meu Pai que está no céus, e eu te declaro: Tu és Pedro e sobre essa pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; eu te darei a chave dos céus tudo que será ligado na terra serás ligado no céu e tudo que desligares na terra, serás desligado nos céus".
Logo, o fundador e o fundamento, Nosso Senhor Jesus Cristo, o Crucificado que ressuscitou, a Verdade encarnada, foi Ele quem escolheu São Pedro para ser o primeiro Papa da Igreja e o capacitou pelo Espírito Santo com o carisma chamado da infalibilidade. Esse carisma bebe da realidade da própria Igreja porque a Igreja é infalível, uma vez que a alma da Igreja é o Espírito Santo, Espírito da verdade.
Enfim, em matéria de fé e de moral a Igreja é infalível e o Papa portando esse carisma da infalibilidade ensina a verdade fundamentada na Sagrada Escritura, na Sagrada Tradição e a serviço como Pastor e Mestre.
De fato, o Papa está a serviço da Verdade, por isso, ao venerarmos e reconhecermos o valor da Cátedra de São Pedro, nós temos que olhar para esses fundamentos todos. Não é autoritarismo, é autoridade que vem do Alto, é referência no mundo onde o relativismo está crescendo, onde muitos não sabem mais onde está a Verdade.
Nós olhamos para Cristo, para a Sagrada Escritura, para São Pedro, para este Pastor e Mestre universal da Igreja, então temos a segurança que Deus quer nos dar para alcançarmos a Salvação e espalharmos a Salvação.
Essa vocação é do Papa, dos Bispos, dos Presbíteros, mas também de todo cristão.
São Pedro, rogai por nós!
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Como viver uma vida nova?
Texto proposto Colossenses 3,1-17
São Paulo na sua carta ao colossenses vem nos orientar hoje acerca do caminho novo proposto em Jesus Cristo. Pois com a ressurreição de Jesus nos também ressuscitamos junto com Ele.
Paulo ao dizer afeiçoar as coisas lá do alto, onde Cristo está sentado à direita do Pai, Ele o apóstolo não esta desprezando as realidades terrena ao qual nos vivemos, até porque no livro do Gênesis 1ss o autor ao descrever a criação do mundo, Deus percebia que tudo que ele fazia era agradável aos seus olhos. E na nossa vida devemos perceber essas realidades que nos cercam e perceber se estão sendo agradáveis aos olhos de Deus assim como a sua criação.
O apóstolo que nos levar a afeiçoados as coisas do alto sem esquecemos que ainda vivemos aqui na terra como peregrinos e somos chamados a nos afeiçoar a tudo aquilo que o Filho de Deus nos ensinou.
Mais o que significa afeiçoar-o as coisas do alto?Significa modelar-se a vida nova em Cristo Jesus. Mais para isso é preciso libertasse das coisas terrenas como: A impureza, as paixões, os maus desejos, a cobiça, que é uma idolatria, pois perante essas coisas vem a ira de Deus.
A devassidão significa a libertinagem ou depravação do nosso ser.
A impureza ou luxúria é a desordem na busca do prazer sexual.
A cobiça um desejo imoderado de possuir alguma coisa.
O apego aos bens materiais que é uma idolatria, sobretudo amando mais ao dinheiro que a Deus. É a raiz de todos os males é o amor ao dinheiro, é importante percebemos que o mal não esta no dinheiro e sim no amor que as pessoas o deposita se tornando assim um apego desordenando. E precisamos ainda deixar de lado a ira, que é a impossibilidade do perdão. O apóstolos vem nos orientar acerco dos vícios, onde nascem dos pecados capitais que ela experiência egoísta.
Pecados capitais:
A avereza – desejo de possuir alguma, a pessoa sempre busca alguma mais onde não tem o controle sobre seus desejos de posse e nem se contenta com aquilo que tem disposto sempre há ter mais.Combatemos esse pecado através do uso do desprendimento e a generosidade.
A gula – uma desordem naquilo que vai saciar o meu ser. Combater pela virtude da temperança que modela a atração pelo prazer.O jejum nos ensina há trabalhamos os nossos desejos.
A inveja – é o desejo da pessoa daquilo que pertence ao nosso próximo. A inveja destrói a imagem do outro.Combater a inveja através da prática da virtude chamada justiça –que é a vontade de dá a Deus e ao próximo o que lhe é devido.Ex: se alegrar com dom do outro.
A ira – é a impossibilidade de dá perdão.
A luxúria – é a desordem da busca do prazer sexual. Combater a luxúria pelo o uso da castidade.
O orgulho ou soberba – auto-suficiência. Exegero o valor atribuído a sim mesmo.Se tornando uma pessoa irônica com seus próprios amigos.Combater a soberba pela prática da humildade reconhecendo a grandeza de Deus e sua pequenez.
A preguiça – é o vice da vontade diante da responsabilidade.
Quando o apóstolo fala do tempo de outrora quando ainda estávamos mergulhados nesses vícios, ele está referindo ao pecado original, onde ocorreu à raiz de todo mal com a desobediência de Adão e Eva, assim como nos relata o livro de Gênesis 3,1-24, o homem antes do pecado original vivia em profunda harmonia com Deus, mas quando a natureza do homem desobedeceu a Deus o homem ficou desequilibrado e foi a partir daí que adentrou todos esses vícios.
Mais para ressuscitar com Cristo é preciso morrer com Cristo, temos que entender que a morte é conseqüência do pecado original onde nosso corpo sofreu a corrupção enquanto que a alma é imortal. Jesus transformou a morte ao passar por ela lhe dado um novo sentido para nos cristãos.E esse sentido novo esta justamente no fato de que pelo batismo, já estamos sacramental emente mortos com Cristo, para viver com Ele uma vida nova.E é nos que fazemos a opção pela vida eterna ou não.
A graça do batismo traz um efeito em nosso ser que são a remissão dos nossos pecados e o novo nascimento no Espírito Santo. E pela graça do batismo também é restituída a dignidade como criatura participando da natureza divina.
Através do batismo renasce o novo homem revestido da graça de Deus.
Claudiomar Teixeira, Aspirante OFM
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Mensagem do Papa para o 48º Dia Mundial de Oração pelas Vocações
Boletim da Santa Sé
Queridos irmãos e irmãs!O 48º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que será celebrado no dia 15 de maio de 2011, 4º Domingo de Páscoa, convida-nos a refletir sobre o tema: "Propor as vocações na Igreja local". Há 60 anos, o Venerável Papa Pio XII instituiu a Pontifícia Obra para as Vocações Sacerdotais. Depois, em muitas dioceses, foram fundadas pelos Bispos obras semelhantes, animadas por sacerdotes e leigos, correspondendo ao convite do Bom Pastor, quando, "ao ver as multidões, encheu-se de compaixão por elas, por andarem fatigadas e abatidas como ovelhas sem pastor" e disse: "A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao dono da messe que mande trabalhadores para a sua messe" (Mt 9, 36-38).
A arte de promover e cuidar das vocações encontra um luminoso ponto de referência nas páginas do Evangelho, onde Jesus chama os seus discípulos para O seguir e educa-os com amor e solicitude. Objeto particular da nossa atenção é o modo como Jesus chamou os seus mais íntimos colaboradores a anunciar o Reino de Deus (cf. Lc 10, 9). Para começar, vê-se claramente que o primeiro ato foi a oração por eles: antes de os chamar, Jesus passou a noite sozinho, em oração, à escuta da vontade do Pai (cf. Lc 6, 12), numa elevação interior acima das coisas de todos os dias. A vocação dos discípulos nasce, precisamente, no diálogo íntimo de Jesus com o Pai. As vocações ao ministério sacerdotal e à vida consagrada são fruto, primariamente, de um contato constante com o Deus vivo e de uma oração insistente que se eleva ao "Dono da messe" quer nas comunidades paroquiais, quer nas famílias cristãs, quer nos cenáculos vocacionais.
O Senhor, no início da sua vida pública, chamou alguns pescadores, que estavam a trabalhar nas margens do lago da Galileia: "Vinde e segui-Me, e farei de vós pescadores de homens" (Mt 4, 19). Mostrou-lhes a sua missão messiânica com numerosos "sinais", que indicavam o seu amor pelos homens e o dom da misericórdia do Pai; educou-os com a palavra e com a vida, de modo a estarem prontos para ser os continuadores da sua obra de salvação; por fim, "sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo para o Pai" (Jo 13, 1), confiou-lhes o memorial da sua morte e ressurreição e, antes de subir ao Céu, enviou-os por todo o mundo com este mandato: "Ide, pois, fazer discípulos de todas as nações" (Mt 28, 19).
A proposta, que Jesus faz às pessoas ao dizer-lhes "Segue-Me!", é exigente e exaltante: convida-as a entrar na sua amizade, a escutar de perto a sua Palavra e a viver com Ele; ensina-lhes a dedicação total a Deus e à propagação do seu Reino, segundo a lei do Evangelho: "Se o grão de trigo cair na terra e não morrer, fica só ele; mas, se morrer, dá muito fruto" (Jo 12, 24); convida-as a sair da sua vontade fechada, da sua ideia de auto-realização, para embrenhar-se noutra vontade, a de Deus, deixando-se guiar por ela; faz-lhes viver em fraternidade, que nasce desta disponibilidade total a Deus (cf. Mt 12, 49-50) e se torna o sinal distintivo da comunidade de Jesus: "O sinal por que todos vos hão de reconhecer como meus discípulos é terdes amor uns aos outros" (Jo 13, 35).
Também hoje, o seguimento de Cristo é exigente; significa aprender a ter o olhar fixo em Jesus, a conhecê-Lo intimamente, a escutá-Lo na Palavra e a encontrá-Lo nos Sacramentos; significa aprender a conformar a própria vontade à d’Ele. Trata-se de uma verdadeira e própria escola de formação para quantos se preparam para o ministério sacerdotal e a vida consagrada, sob a orientação das autoridades eclesiásticas competentes. O Senhor não deixa de chamar, em todas as estações da vida, para partilhar a sua missão e servir a Igreja no ministério ordenado e na vida consagrada; e a Igreja "é chamada a proteger este dom, a estimá-lo e amá-lo: ela é responsável pelo nascimento e pela maturação das vocações sacerdotais" (JOÃO PAULO II, Exort. ap. pós-sinodal Pastores dabo vobis, 41). Especialmente neste tempo, em que a voz do Senhor parece sufocada por "outras vozes" e a proposta de O seguir oferecendo a própria vida pode parecer demasiado difícil, cada comunidade cristã, cada fiel, deveria assumir, conscientemente, o compromisso de promover as vocações. É importante encorajar e apoiar aqueles que mostram claros sinais de vocação à vida sacerdotal e à consagração religiosa, de modo que sintam o entusiasmo da comunidade inteira quando dizem o seu "sim" a Deus e à Igreja. Da minha parte, sempre os encorajo como fiz quando escrevi aos que se decidiram entrar no Seminário: "Fizestes bem [em tomar essa decisão], porque os homens sempre terão necessidade de Deus – mesmo na época do predomínio da técnica no mundo e da globalização –, do Deus que Se mostrou a nós em Jesus Cristo e nos reúne na Igreja universal, para aprender, com Ele e por meio d’Ele, a verdadeira vida e manter presentes e tornar eficazes os critérios da verdadeira humanidade" (Carta aos Seminaristas, 18 de Outubro de 2010).
É preciso que cada Igreja local se torne cada vez mais sensível e atenta à pastoral vocacional, educando a nível familiar, paroquial e associativo, sobretudo os adolescentes e os jovens – como Jesus fez com os discípulos – para maturarem uma amizade genuína e afetuosa com o Senhor, cultivada na oração pessoal e litúrgica; para aprenderem a escuta atenta e frutuosa da Palavra de Deus, através de uma familiaridade crescente com as Sagradas Escrituras; para compreenderem que entrar na vontade de Deus não aniquila nem destrói a pessoa, mas permite descobrir e seguir a verdade mais profunda de si mesmos; para viverem a gratuidade e a fraternidade nas relações com os outros, porque só abrindo-se ao amor de Deus é que se encontra a verdadeira alegria e a plena realização das próprias aspirações. "Propor as vocações na Igreja local" significa ter a coragem de indicar, através de uma pastoral vocacional atenta e adequada, este caminho exigente do seguimento de Cristo, que, rico de sentido, é capaz de envolver toda a vida.
Dirijo-me particularmente a vós, queridos Irmãos no Episcopado. Para dar continuidade e difusão à vossa missão de salvação em Cristo, "promovam o mais possível as vocações sacerdotais e religiosas, e de modo particular as missionárias" (Decr. Christus Dominus, 15). O Senhor precisa da vossa colaboração, para que o seu chamamento possa chegar aos corações de quem Ele escolheu. Cuidadosamente escolhei os dinamizadores do Centro Diocesano de Vocações, instrumento precioso de promoção e organização da pastoral vocacional e da oração que a sustenta e garante a sua eficácia. Quero também recordar-vos, amados Irmãos Bispos, a solicitude da Igreja universal por uma distribuição equitativa dos sacerdotes no mundo. A vossa disponibilidade face a dioceses com escassez de vocações torna-se uma bênção de Deus para as vossas comunidades e constitui, para os fiéis, o testemunho de um serviço sacerdotal que se abre generosamente às necessidades da Igreja inteira.
O Concílio Vaticano II recordou, explicitamente, que o «dever de fomentar as vocações pertence a toda a comunidade cristã, que as deve promover sobretudo mediante uma vida plenamente cristã» (Decr. Optatam totius, 2). Por isso, desejo dirigir uma fraterna saudação de especial encorajamento a quantos colaboram de vários modos nas paróquias com os sacerdotes. Em particular, dirijo-me àqueles que podem oferecer a própria contribuição para a pastoral das vocações: os sacerdotes, as famílias, os catequistas, os animadores. Aos sacerdotes recomendo que sejam capazes de dar um testemunho de comunhão com o Bispo e com os outros irmãos no sacerdócio, para garantirem o húmus vital aos novos rebentos de vocações sacerdotais. Que as famílias sejam "animadas pelo espírito de fé, de caridade e piedade" (Ibid., 2), capazes de ajudar os filhos e as filhas a acolherem, com generosidade, o chamamento ao sacerdócio e à vida consagrada. Convictos da sua missão educativa, os catequistas e os animadores das associações católicas e dos movimentos eclesiais "de tal forma procurem cultivar o espírito dos adolescentes a si confiados, que eles possam sentir e seguir de bom grado a vocação divina" (Ibid., 2).
Queridos irmãos e irmãs, o vosso empenho na promoção e cuidado das vocações adquire plenitude de sentido e de eficácia pastoral, quando se realiza na unidade da Igreja e visa servir a comunhão. É por isso que todos os momentos da vida da comunidade eclesial – a catequese, os encontros de formação, a oração litúrgica, as peregrinações aos santuários – são uma ocasião preciosa para suscitar no Povo de Deus, em particular nos mais pequenos e nos jovens, o sentido de pertença à Igreja e a responsabilidade em responder, com uma opção livre e consciente, ao chamamento para o sacerdócio e a vida consagrada.
A capacidade de cultivar as vocações é sinal característico da vitalidade de uma Igreja local. Invoquemos, com confiança e insistência, a ajuda da Virgem Maria, para que, seguindo o seu exemplo de acolhimento do plano divino da salvação e com a sua eficaz intercessão, se possa difundir no âmbito de cada comunidade a disponibilidade para dizer "sim" ao Senhor, que não cessa de chamar novos trabalhadores para a sua messe. Com estes votos, de coração concedo a todos a minha Bênção Apostólica.
Vaticano, 15 de Novembro de 2010
Indicado por: Claudiomar Texeira, Aspirante OFM
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Natal do Senhor
Neste dia especial, em que toda a Igreja celebra o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, acompanhemos o testemunho da Palavra de Deus a respeito deste acontecimento que transformou a história da humanidade:
"...José subiu da Galileia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à Cidade de Davi, chamada Belém, porque era da casa e família de Davi, para se alistar com a sua esposa Maria, que estava grávida. Estando eles ali, completaram-se os dias dela. E deu à luz seu filho primogênito, e, envolvendo-o em faixas, reclinou-o num presépio; porque não havia lugar para eles na hospedaria. Havia nos arredores uns pastores, que vigiavam e guardavam seu rebanho nos campos durante as vigílias da noite. Um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor refulgiu ao redor deles, e tiveram grande temor. O anjo disse-lhes: 'Não temais, eis que vos anuncio uma boa nova que será alegria para todo o povo: hoje vos nasceu na Cidade Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor'." (Lc 2,4-11)
Por isso hoje celebramos a eterna solidariedade do Pai das Misericórdias que, no seu plano de amor, quis o nascimento de Jesus, que é o verdadeiro Sol, a Luz do mundo. Este não é um dia de medo e nem de desespero, é dia de confiança e de esperança, pois Deus veio habitar no meio de nós, e assim encher-nos da certeza de que é possível um mundo novo. Solidário conosco, Ele nos quer solidários neste dia de Glória que refulge ao redor de cada um de nós!
Sendo assim, tudo neste dia só tem sentido se apontar para o grande aniversariante deste dia: o Menino Deus! Presépios, árvores, enfeites, banquetes e os presentes natalícios representam os presentes que os Reis Magos levaram até Jesus, mas não são estes símbolos a essência do Natal. O importante, o essencial, é que Cristo realmente nasça em nossos corações de uma maneira nova, renovadora, e que a partir daí, possamos sempre caminhar na sua luz solidária deste Deus Único e Verdadeiro, que nos quer também solidários uns com os outros!
Vivamos com muita alegria este dia solidário, que o Senhor fez para nós!
Um Santo Natal para você e para a sua família!
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Á luz das Sagradas Escrituras...
...ponderemos à nossa vocação.
No período de 24 a 26 de setembro do corrente ano, aconteceu 6° Encontro Vocacional Franciscano, na Casa Porciúncula, em Lagoa Seca - PB. Neste encontro, por ser o mês da Bíblia, colocamos em relevância a Vocação de Moisés e de Paulo. Estiveram presentes cinco sete aspirantes de várias cidades paraibanas.
Com início na sexta (24), a oração tomou conta do ambiente. Numa capela de pequeno espaço, grandes orações foram feitas em desejo de um bom encontro e pedido a Deus por todas as Vocações.
No dia seguinte, sábado, com o assessoria de Frei Lucinaldo, o nosso promotor vocacional, relembramos e conhecemos um poucos mais da história de Moisés e Paulo. Destacando aspectos de suas vocações a serviço do Povo de Deus. À noite tivemos um momento de convívio com jogos e brincadeiras.
No domingo, 26, continuamos a reflexão sobre a vocação de Moisés e de Paulo e, após a avaliação encerramos o encontro. Como síntese fica a lição de que tanto Moisés como Paulo são modelos de fidelidade ao Projeto de Deus para todos os cristãos.
Paulo: antes um perseguidor dos cristãos, após usa conversão foi considerado um grande apóstolo de Jesus. Paulo fez de sua doação uma obra de coragem e luta e difundiu Cristo em suas atividades missionários conhecidas por nós através dos Atos dos Apóslos e de suas cartas.
Moisés, assim como Paulo se destacou como doador fervoroso aos desígnios do Senhor. Após ser chamado por Deus para libertar o povo de Israel e conduzi-lo à terra prometida. Moisés, ao receber o chamado, duvidou, temeu, questionou o Senhor, mas respondeu sim ao chamado que o Pai lhe fizera. E ele seguiu sua missão, enfrentou dificuldades, mas confiando em Deus não desistiu e sua fidelidade ao Porjeto de Deus chega até os dias atuais através dos relatos bíblicos.
Arthur Cavalcante, Aspirante Ofm.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
4 de Outubro dia de São Francisco de Assis e dia dos animais
domingo, 19 de setembro de 2010
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Mês da Bíblia
A importância da palavra de Deus se revela aos homens por meio de sua palavra, que nisto vemos a predileção de Deus por um povo humilde, em que Deus começa a se manifestar através de Abraão.
Em Gn 17,1-A importância da palavra de Deus se revela aos homens por meio de sua palavra, que nisto vemos a predileção de Deus por um povo humilde, em que Deus começa4; 5-7 Vemos a aliança e circuncisão.
O que é a bíblia?
Na palavra grega substantivo plural que significa livros, ou coleção de livros considerados pela igreja como escritos sobre a inspiração do Espírito Santo que contém a palavra de Deus. E o catecismo nos diz “Deus é o autor da Sagrada Escrituras. As coisas divinamente reveladas, que se encerram por escritos e se manifestam na Sagrada Escritura, foram consignadas sob inspiração do Espírito Santo.”
A Bíblia é uma mensagem que Deus dirigiu e continua a dirigir aos homens.
Ela se divide em 73 livros sendo 46 no Antigo testamento e 27 no Novo testamento.
O antigo testamento nos fala da história do povo que Deus escolheu para fazer com eles uma aliança antes do nascimento de Jesus, em que o antigo testamento é para os cristãos conhecer melhor a palavra de Fé.
O novo testamento apresenta a encarnação do verbo que se faz carne na pessoa de Jesus o Filho de Deus. Ele é constituído por tudo aquilo que Jesus disse e fez e foi proclamado por seus apóstolos e discípulos.
Quando foi formada a Bíblia?
Temos que entender que a bíblia não foi escrita de um dia para o outro, tendo alguns que foram escritos à 200 anos depois .Ela levou 11 séculos para ser escrita, em que primeiro se viveu uma realidade para depois de muitos anos ser escrita.
A divisão da bíblia foi feita em capitulo pelo Inglês Estevão Lomgton, em que ele era Arcebispo e a divisão em versículos foi feita por Pagmini.
Onde foi escrita a Bíblia?
A maior parte da bíblia foi escrita na Palestina, onde o povo vivia onde Jesus andou e onde nasceu a igreja. Algumas partes do Antigo testamento forma escritos na Babilônia, onde o povo vivia no cativeiro, outras partes foram escritos no Egito para onde o povo emigrou depois do Cativeiro. O novo testamento foi escrito na Síria, Ásia menor, Grécia e Itália, onde havia muitas comunidades fundadas pelos Apostolo Paulo.
Os livros inspirados revelam a verdade que nos expressa maneiras diferentes nos texto que são de vários modos históricos ou proféticos ou poéticos, ou nos demais gêneros de expressão.
Em que língua foi escrita a Bíblia?
Foi escrita em diferentes línguas: hebraico, aramaico e grego. A tradução para o latim foi feita por São Jerônimo e se chama vulgata, no fim do século IV.
A Bíblia foi dividida em 46 livros no antigo testamento da seguinte forma:
- O Pentateuco- são cincos os primeiros livros bíblia: Gênesis, Número, Êxodo, Levítico e Deuteronômio.
- Os livros históricos- Josué, Juízes, Rute, I e II Samuel, I e II Reis, I e II Crônicas, Esdras, Neemias, Tobias, Judite, Ester e Macabeus.
- Livros Sapiências- Jó, Salmo, Provérbios, Eclesiastes, Cânticos dos Cânticos, Sabedoria e Eclesiástico.
- Livros Proféticos- os designados pelos nomes dos profetas Isaias, Jeremias, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.
A biblia foi de dividida em 27 livros no novo testamento da seguinte forma:
- Livros históricos- Os quatros evangelhos e Atos dos Apóstolos.
- As 21 cartas dos Apóstolos São Paulo onde Ele escreveu 14 Cartas (I e II Coríntios, Romanos, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, I e II Tessalonicenses, Tito, Filemon e Hebreus). 1 Carta de São Tiago, 2 cartas de São Pedro e 3 Cartas de São João e 1 de São Judas.
- Livros Proféticos- Apocalipse de São João.
E a palavra de Deus chega à sua maturidade, nos evangelhos, eles são considerados o coração da sagrada escritura.
Dom Braz dizia que Deus não se manifesta para aqueles que raciocinam, mas para aqueles que amam a palavra de Deus.
“A Igreja sempre venerou as divinas Escrituras da forma como o próprio Corpo do Senhor: ambos alimentam e dirige a toda a vida Cristã. Tua palavra é a lâmpada para meus pés, e luz para meu caminho. (SL119, 105)
As fontes de estudos se deram a partir do Catecismo da Igreja Católica.
Claudiomar Texeira, Aspirante OFM
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Mês vocacional
No dia 15 de agosto, nós vocacionados OFM da Paraíba, tivemos a alegria de participar do 2° ENCONTRÃO VOCACIONAL organizado pelas Irmãs Lourdinas, em Monteiro, interior da Paraíba.
Junto com os quatro noviços e a presença de Frei Adriano e de nosso animador vocacional Frei Lucinaldo, nós podemos, neste encontro, refletir um pouco sobre a presença mariana em nossas vidas e assim poder ajudar no nosso processo de discernimento observando o exemplo da Doce Mãe de Deus: “Maria: Modelo dos chamados”.
No encontro, a programação diversificou-se ao longo do dia com palestras, testemunhos, encenações e apresentações das congregações, estas tinham à disposição um espaço onde poderia fazer suas promoções vocacionais.
Com mais de 30mil habitantes, Monteiro é uma cidade de vários encantos turísticos e religiosos destacando-se a belíssima matriz de Nossa Senhora das Dores e do convento e colégio das Irmãs Lourdinas onde aconteceu o Encontrão; Monteiro é também a terra de um dos nossos companheiros de encontro, Dayslan Breno que junto com sua família acolheu a todos nós em sua casa.
Conosco, dois novos vocacionados vieram conhecer nosso grupo e em Monteiro se confraternizaram com os frades e os demais aspirantes, são eles: Luan Souza, de Pocinhos -PB que participou do encontro do mês de junho, em Ipuarana- Lagoa Seca e Claudiomar Teixeira, de João Pessoa que teve sua primeira convivência fraterna vocacional na OFM. Damos as boas-vindas a ambos os vocacionados, que Deus possa dar a perseverança necessária em suas vidas para a continuidade desse minucioso processo de discernimento vocacional.
No dia 22/08 o grupo vocacional visitou a cidade de Esperança –PB, cidade do nosso amigo vocacionado, Carlinhos. Nesta cidade acontece anualmente o Fest Vocacional, promovido pela Paróquia Nossa Senhora do Bom Conselho e o Serviço de Animação Vocacional da Diocese de Campina Grande, e, em sua terceira edição, o Fest contou com a presença do Bispo Diocesano de Campina Grande: Dom Jaime Vieira Rocha, de várias congregações e comunidades locais e dois noviços OFM: Frei Erivaldo e Frei Nilton, além de quatro de nossos vocacionados.
Arthur Cavalcante, Aspirante OFM.
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